2007/01/23

As reuniões de câmara

Já por diversas vezes me referi à ordem de trabalhos das reuniões de câmara, nomeadamente à falta de equilibrio na distribuição dos assuntos.
Não é aceitável que se adiem reuniões por falta de assuntos para a ordem de trabalhos e depois aconteça, como por exemplo a reunião de amanhã, termos reuniões com 40 pontos! Que fique bem claro que o problema não são os 40 pontos, nem os Vereadores da oposição, embora não sendo politicos profissionais, se intimidam com os 40 pontos. O problema é o respeito pelo trabalho da oposição!
Não é sério introduzir numa ordem de trabalhos, que nos foi entregue ontem ao fim da tarde, a discussão do P.D.M., contratos programa com várias colectividades desportivas, os subsídios anuais para as colectividades culturais e desportivas, a toponímia de 2 freguesias (Luzim e Peroselo), atribuição das medalhas honoríficas do Concelho, etc.
Alguém entende possível analisar todos estes assuntos de uma forma correcta e séria em menos de 48 horas? Não justificaria o P.D.M., pela sua importância e complexidade uma discussão séria e fundamentada?
O Sr. Presidente da Câmara por várias vezes foi por mim questionado acerca desta situação, sempre disse que não queria acreditar que esta "sobrecarga" de assuntos, sempre que há questões importantes a discutir nas reuniões fosse planeada, mas sou forçado a concluír que infelizmente esta situação acontece com demasiada frequência (aconteceu por exemplo quando se discutiu o PPI e o orçamento).
O Sr. Presidente pode convocar reuniões extraordinárias (será que o P.D.M. não o justificava?), pode passar para reuniões posteriores assuntos menos urgentes e pode coordenar com os seus Vereadores a apresentação de assuntos a reunião de Câmara. Eu disse bem, pode, mas para poder tem que querer... Tem que querer discutir, tem que querer respeitar a oposição, tem que querer...
Os Vereadores do P.S. querem discutir, com seriedade, todos os assuntos importantes para o Concelho e para os Penafidelenses. Iremos discuti-los quer o Sr. Presidente da Câmara queira ou não, iremos defender, como sempre, os interesses de Penafiel.
Na politica discute-se com argumentos, não é preciso colocar 40 pontos numa ordem de trabalhos para tentar "atrapalhar" a oposição... Mas é melhor estar calado porque parece que agora também está na moda discutir politica em tribunal, não vá o diabo tece-las!

O direito à opinião... e à indignação!

A campanha para a despenalização da I.V.G., transformou-se numa "caça às bruxas" promovida pelos defensores do não.
Desde comparar a I.V.G. à pena de morte, desde ameaçar de excomunhão os defensores do SIM, a argumentos absurdos como os do Dr. Marques Mendes, que disse, por exemplo, a corrupção também existe e nem por isso se legaliza...
Como democrata devo aceitar as opiniões dos outros, mas não posso deixar de me indignar com a utilização de argumentos deste género! Normalmente este tipo de argumentos são utilizados por quem não consegue contrapor ideias de uma forma correcta e séria.
Quando se realizou o primeiro referendo sobre a I.V.G., promovi como secretário coordenador da J.S. de Penafiel um debate onde estiveram todas as juventudes partidárias, bem como, representantes de movimentos a favor do sim e do não, foi na sala da Assembleia Municipal, que por sinal estava cheia. Todos expusemos os nossos pontos de vista de uma forma correcta e democrática, não foi preciso comparar a I.V.G. à pena de morte...
Os referendos são oportunidades únicas para a sociedade se organizar e discutir assuntos importantes para o país, por favor não as desperdicem!

2007/01/11

Debate I.V.G.

O Movimento Jovens pelo SIM irá participar no próximo dia 13/01 num debate sobre a Despenalização do Aborto.
Este debate ocorre pelas 15h30m, em Penafiel, no Bar do Lago.
Este debate conta ainda com a presença de representantes das diversas Juventudes Partidárias e do Movimento Norte com Vida.

Palavras para quê?...


Madeira: Jardim decide ignorar comunicação social de Lisboa

«Acabei agora mesmo a minha última reunião de Governo deste ano e tomou-se uma decisão: não ligar mais ao que se diz na comunicação social em Lisboa, nós já nã o ligamos pífia ao que se diga de nós em Lisboa, não nos interessam para nada», declarou ao ser confrontado com a notícia do Diário de Notícias intitulada «Jardim vai buscar 500 milhões por baixo da mesa».
João Jardim realçou que «isso é mentira, não foram pedidos 500 milhões de euros » e adiantou ainda que o Governo Regional definiu duas linhas para 2007: «muito trabalho para resistir às dificuldades e bom humor».
O DN diz que «Alberto João Jardim precisa de fazer dinheiro a curto prazo» e qu e por essa razão «as quatro Sociedades de Desenvolvimento criadas pelo Governo Regional, com capital público, contraíram este mês junto da banca um empréstimo no valor global de 500 milhões de euros» para fazer face aos cortes do Orçamento de Estado e da União Europeia.
Diário Digital / Lusa
Reacções do PSD? Alguém as viu? E depois querem ter moral para criticar... Tenha vergonha Dr. Marques Mendes!

Rivoli: PS e CDU condenam «bloqueio» aos trabalhadores


Segundo Francisco Assis, do PS, esta decisão, tal como a anunciada extinção da Culturporto, são «exemplos de que Rui Rio confunde determinação com teimosia».
Na avaliação do eleito pelo PS, Rui Rio «quer dar uma imagem de um presidente que não hesita, porque acha que isso lhe dá um estatuto na vida política. Com isto, acaba por confundir determinação com teimosia».
O vereador comunista, Rui Sá, classificou de «lamentável» e «inqualificável» que Rui Rio tenha «um comportamento ao nível daqueles pseudo-empresários que aproveitam o período de férias para encerrar as suas empresas de vão de escada, retirando todo o equipamento para lucro pessoal, sem respeito pelos direitos dos trabalhadores».
«É mais uma atitude prepotente e autoritária de Rui Rio que demonstra um ódio pessoal à Cultura e aos agentes culturais da cidade», considerou Rui Sá.
O vereador comunista apelou ao «conjunto de homens bons» do Porto que apoiam Rui Rio para que «objectivamente ponham a mão na consciência e manifestem o seu desacordo em relação a mais esta atitude» do autarca, referindo-se ao advogado e fundador do PSD Miguel Veiga e a «outras pessoas do mesmo nível».
«É um grupo de pessoas que já mostrou capacidade para se indignar perante os desmandos e as injustiças ocorridas no Porto. Era bom que também agora a solidariedade com a cidade falasse mais alto do que a solidariedade pessoal», disse Sá.
O vereador da CDU lamentou ainda que a extinção da Culturporto tenha sido anunciada menos de 48 horas depois da Assembleia Municipal do Porto ter aprovado que se iniciassem os procedimentos tendentes à cessação da actividade daquela associação.
Os 36 trabalhadores da Culturporto, a associação que geria o Teatro Rivoli, foram hoje impedidos de aceder aos seus postos de trabalho, na sequência da decisão da autarquia de concessionar a gestão do espaço a Filipe La Féria.
«Estamos perante uma situação que configura lock-out, o que é ilegal em Portugal e por isso vamos apresentar uma queixa no Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho (IDICT)», disse à Lusa Artur Vasquez, da Comissão de Trabalhadores.
A Câmara do Porto afixou quarta-feira um aviso nas portas do Rivoli, avisando os trabalhadores que a partir de hoje estavam dispensados de comparecer ao trabalho, devendo aguardar em casa o contacto da comissão liquidatária da Culturporto.
Artur Vasquez considerou lamentável que «uma instituição pública extinga os postos de trabalho e só depois negoceie com os trabalhadores».
A Assembleia Municipal do Porto aprovou segunda-feira, com os votos contra do PS, CDU e BE, a extinção da Culturporto, associação que foi criada, em 1997, em parceria com o Instituto Politécnico do Porto.
A entrega da gestão do teatro municipal Rivoli ao produtor e encenador Filipe La Féria foi aprovada a 22 de Dezembro pela maioria PSD/CDS-PP no executivo portuense, com os votos contra dos cinco vereadores socialistas e do único eleito comunista.
Esta decisão - que terá efeitos a partir de 01 de Maio - culmina o concurso, feito pela autarquia, para a concessão da gestão do Rivoli em que participaram, além da Bastidores/Produções La Féria, o Inatel, Miltemas/Almedina, Plateia/Artes Cénicas e Portoeventos.
A abertura deste concurso, anunciada pelo presidente social- democrata Rui Rio em Julho do ano passado, motivou vários protestos, entre os quais três dias de ocupação do Rivoli, em Outubro, por um grupo de actores, autores e espectadores de uma peça da companhia Teatro Plástico.
Rui Rio justificou a opção pela privatização da gestão do Rivoli com os elevados custos que o teatro representava para a autarquia, dado as suas receitas de bilheteira cobrirem apenas seis por cento das despesas de funcionamento.
Ao comunicar o resultado do concurso, a autarquia referiu que a proposta de Filipe La Féria foi escolhida por ser a que «melhores condições oferecia para assegurar a gestão daquele equipamento municipal, garantindo uma programação apelativa de elevada qualidade, e mobilizadora de grandes públicos para a Baixa do Porto».
A decisão da autarquia motivou tem sido contestada pelos vereadores da oposição.
O PS formalizou hoje a apresentação de uma providência cautelar no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, contestando a forma «pouco transparente» como decorreu o processo de atribuição da gestão do Rivoli a Filipe La Féria, nomeadamente em termos de metodologia e critérios.
Segundo o vereador socialista Manuel Pizarro, a privatização do Rivoli contém «inúmeras irregularidades legais e administrativas», nomeadamente por a concessão não ter sido precedida de concurso público.
O processo foi também criticado pelo vereador comunista na Câmara do Porto.
Rui Sá afirmou que a concessão do Teatro Rivoli ao produtor e encenador Filipe La Féria, concretizada em Dezembro, «é um caso de polícia».
Diário Digital / Lusa

2007/01/10

Movimento para a antecipação da idade da reforma dos trabalhadores das pedreiras

Foi apresentado na última Assembleia Municipal de Penafiel, pelo Sr. Armando Mesquita, ex-Deputado Municipal da CDU, um movimento que visa a antecipação da idade da reforma dos trabalhadores das pedreiras.
É sabido que no Concelho de Penafiel, nomeadamente nas freguesias onde existem mais pedreiras, o número de casos de tuberculose e de pneumonia multi resistente, supera largamente a média nacional, sendo que o hospital Padre Américo é o hospital a nível nacional que mais casos regista. Visto que a grande maioria dos casos, das doenças referidas, se referem a trabalhadores das pedreiras, é urgente que os anseios deste movimento tenham eco junto do governo. A Câmara Municipal de Penafiel já criou uma comissão para a discussão e apoio às propostas do movimento, pelo que, e visto que todos os partidos estão representados nessa comissão, espero que da mesma possa sair um contributo decisivo para o movimento.

2007/01/04

Em movimento pelo sim

Movimento Médicos pela escolha


A ausência das vozes dos profissionais de saúde no debate público sobre o aborto e outras questões ligadas aos direitos sexuais e reprodutivos (por exemplo a educação sexual nas escolas) tem sido evidente. Esta omissão tem sido extremamente profícua no que concerne à proliferação de mitos, falsas crenças e desinformação sobre as questões médicas e psicológicas relacionadas com o aborto. Daí que identifiquemos a necessidade premente dos profissionais de saúde se organizarem de modo a contribuírem para difundir conhecimentos científicos fidedignos e favorecer a formação no que concerne ao aconselhamento e ao exercício das técnicas médicas e cirúrgicas de aborto mais seguras, eficazes e eficientes.
Enquanto grupo de profissionais de saúde acreditamos que independentemente das nossas crenças, valores individuais ou religiosos, os/as utentes deverão sempre ter acesso a um aconselhamento não directivo, baseado em informações fidedignas, científicas e actualizadas no que concerne à saúde sexual e reprodutiva, nomeadamente no que diz respeito à gravidez não desejada.
O papel fundamental do profissional de saúde é contribuir e zelar pela saúde (em sentido lato tal como definido pela OMS) e bem estar pessoal da comunidade na qual está inserido, como sabemos o seu contributo para a saúde sexual e reprodutiva é crucial na medida em que a sexualidade é uma pedra basilar da saúde nas sociedades ocidentais actuais. Cabe-nos então contribuir para que os portugueses/as vivam de forma plena e consciente a sua sexualidade e para tal teremos de participar pró-activamente na educação sexual e proporcionar serviços de qualidade no domínio do planeamento familiar, aborto, infecções sexualmente transmissíveis, transsexualidade e infertilidade e contribuir para que de facto o acesso aos (melhores) cuidados de saúde seja universal.

Movimento jovens pelo sim


DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS
Movimento VOTO SIM
Oito anos após a realização do Referendo sobre a despenalização do aborto a sociedade portuguesa vai voltar a pronunciar-se sobre uma matéria que é transversal e sobre a qual o nosso País tem uma legislação restritiva comparando com os outros países da Europa, sendo um país, para além da Irlanda, Malta e Polónia, que leva mulheres a Tribunal por terem interrompido uma gravidez, sujeitando-as a uma pena que pode ir até 3 anos de prisão.
Os julgamentos da Maia, Aveiro, Setúbal e Lisboa são exemplos dos efeitos da actual Lei: não evita o aborto e muito menos o aborto clandestino, humilha, penaliza e perpetua a exploração das mulheres, sobretudo as mais pobres.A pergunta que vai ser colocada a referendo é a seguinte:“Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”Nesta pergunta estão colocadas três questões essenciais:- a despenalização, que determina o fim da pena de prisão de 3 anos ou de outra pena para a mulher que abortou, logo no início da gravidez;- o fim do aborto clandestino, garantindo a sua realização em condições de segurança nos estabelecimentos de saúde;- e o respeito pela mulher que tomou a decisão, sempre difícil, de interromper a gravidez nos casos previstos na LeiA resposta a esta pergunta só pode ser SIM, em nome da dignidade das mulheres, em nome da saúde pública.As cidadãs e os cidadãos abaixo-assinados, defendendo a dignidade das mulheres e a alteração da actual Lei, apelam à participação das portuguesas e portugueses neste Referendo.

Movimentos pelo SIM


Movimento Jovens pelo SIM
Manifesto
Folhas de assinaturas*
Mandatários
Site: jovenspelosim.org
*As folhas de assinaturas têm de ser impressas em frente e verso
Movimento Voto SIM
Apelo
Folhas de assinaturas*
Site: Movimento Voto Sim
*As folhas de assinaturas têm de ser impressas em frente e verso.
Movimento médicos pela escolha
Apelo
Folhas de assinaturas*
Site: www.medicospelaescolha.pt
*As folhas de assinaturas têm de ser impressas em frente e verso.
Movimento cidadania e responsabilidade pelo SIM
Apelo
Folhas de assinaturas*
Blogue: cidadaniapelosim.blogspot.com
*As folhas de assinaturas têm de ser impressas em frente e verso.

2007/01/02

Os blogs e os "blogueiros"

Os blogs foram sem dúvida alguma a inovação tecnológica que mais permitiu a construção de um pensamento livre e acessível a todos.
Embora alguns blogs transmitam esse pensamento de uma forma "camuflada", ou seja, quem publica o blog não o assina, é possível encontrar blogs acerca de quase tudo, desde as namoradas do Cristiano Ronaldo aos blogs politicos assinados por comentadores e politicos de renome.
De igual forma os blogs permitem também a troca de opiniões, visto que, quem os lê pode opinar acerca de o que está escrito. Quem faz estes comentários também o pode fazer de forma "camuflada", ou então pode assinar a sua opinião de modo a que o autor possa saber de quem se trata.
Resumindo, assino este blog porque me parece importante transmitir opinião sobre os assuntos do nosso Município, bem como de outros temas que me parecem importantes, tenho pena que infelizmente algumas pessoas não "usem" o seu poder para comentar os artigos, pois só enriqueceria o mesmo. Fica feito o desafio!

Parques infantis / Polidesportivos (2)

Como esperado o Sr. Presidente da Câmara, mais uma vez, na última reunião de Câmara não deu resposta às questões por mim levantadas acerca deste assunto. Mas o mais grave é que não deu resposta nem assume o erro, pois infelizmente estes espaços continuam sem a sinalização exigida... Sr. Presidente que atrase a resposta ao meu requerimento, embora sendo grave não me prejudica pois não me importo de esperar mais 15 dias que, agora não posso deixar de manifestar o meu desagrado que mesmo depois de eu ter levantado a questão, as medidas para corrigir a situação continuem sem ser aplicadas, isto sim é que não é admissível!