2008/01/10

PCP aponta para 200 mil desempregados no comércio

O PCP considera que o impacto do aumento do número de grandes superfícies vai ser muito negativo e levar, só nos próximos dois anos, a que mais 200 mil empregados do comércio tradicional fiquem sem posto de trabalho.
Jerónimo de Sousa, secretário- -geral do PCP, reuniu ontem com a direcção da União das Associações de Comércio e Serviços (UACS) de Lisboa, a quem apresentou um projecto de diploma - já entregue no Parlamento - que tem por objectivo interditar as grandes superfícies de abrirem ao domingo, evitando uma situação de concorrência desleal com o comércio tradicional.
"Por cada emprego criado numa grande superfície perdem-se três ou quatro ligados ao comércio tradicional", alertou o líder comunista que lembrou ainda que para além dos empregados existem muitos "pequemos comerciantes que ficam em situação de ruína".
O facto de os comerciantes "não terem direito a subsídio de desemprego"- frisou Jerónimo de Sousa em declarações à imprensa à saída da reunião com a UACS - "implica que o encerramento de lojas leve a situações de grande penúria económica para muitas famílias".

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